quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Antigas Recordações!!! - Parte 1

01 - O Pintor e sua Arte:

Pensando em algum lugar ou pessoa que antigamente eu passava ou via, nas minhas andanças quando criança, és que de repente, lembrei de um pintor que morava na Rua Augusta, bem próximo a esquina da Rua Barão de Alagoas. Subindo pela Rua Augusta no sentido da Rua Cincinato Pinto, a partir da esquina da Rua Barão de Alagoas, do lado esquerdo da rua, acredito, algumas poucas casas após a esquina, morava um pintor que tinha na sala da sua residência, um ateliê. Sempre que passava na frente daquela casa, a janela do ateliê estava normalmente aberta e eu ficava encantado com o que via lá dentro. Eram inúmeras telas pintadas com as mais variadas pinturas. Eram pinturas que realmente me impressionavam. Não sei porque era criança, mas achava muito interessante tudo o que via lá dentro.
Aquela pessoa que pintava tão bem aquelas maravilhosas telas, fazia algo que me impressionava muito. Falo isso porque sempre que passava por lá, normalmente com minhas irmãs ou com meu avô Nicolau, estava ele em seu ateliê. Quando não estava pintando nas telas tradicionais, estava ele debruçado em uma bancada que ficava encostada na parede,  na altura da janela que ficava na frente da casa. Podíamos assim, ver ele trabalhando e mostrando sua arte. Agora, o que mais me impressionava, era ver o que ele mais fazia. Imaginem só onde ele pintava! Sabe aquelas conchas encontradas na areia da praia, aquelas maiores em forma triangular? Daquelas bem branquinhas? Pois é! Era naquelas pequenas telas que ele mostrava sua verdadeira arte! Eram lindas paisagens que ele pintava na parte de dentro das conchas. Era paisagem do mar com jangada, eram lindos coqueirais, era o Gogó da Ema... Enfim! Era um trabalho minucioso e ela fazia com uma incrível perfeição. Pelo menos, visto pelo olhar curioso de uma criança. Lembro inclusive, que um certo dia, de tanto parar para admirar o seu trabalho, ganhamos do tal pintor, um exemplar de uma dessas conchas pintadas. Alguém lembra desse pintor?

Nicolau Cavalcanti em 15 de outubro de 2015


Alguns comentários de amigos do Facebook:


Ana De Nazareth Raposo: Ensinou minha mãe


Ana De Nazareth Raposo: Professor Lourenço

Nicolau Cavalcanti: Que maravilha! Então era Professor de pintura! Que bom!!!


Ana De Nazareth Raposo: Ele ensinou essa técnica a minha mãe. Ela pintava na parte branca da concha de ostras, naquele tempo eram enormes. Pintava também em grandes búzios que a gente catava na praia de Cruz das almas.

Nicolau Cavalcanti: Muito obrigado pelo testemunho! Era uma época maravilhosa!!!

Josiel Caldas: Quem é o pintor?

Nicolau Cavalcanti: Josiel, segundo a nossa amiga Ana de Nazareth, era o Professor Lourenço.

Josiel Caldas: Lourenço Peixoto? Era um grande Mestre, mas não sabia que ele pintava conchas.

Josiel Caldas: Obg. Nicolau Cavalcanti

Ana De Nazareth Raposo: Sim, errei, o nome Lourenço Peixoto

02- Antigas Torrefações de café:


Antigamente, no trecho compreendido entre as Rua Melo Morais e a Rua Ladislau Neto, de frente aos trilhos do trem, e ao antigo Mercado, hoje Mercado do Artesanato, um quarteirão depois da Feira do Passarinho, existiam praticamente vizinhas, as Torrefações do Café Emecê e do Café AFA. Nessa mesma rua, logo após essas torrefações, existia também um Armazém que vendia manteiga muito conhecida. Era da família do Manela(Manoel) que também tinha uma loja de couros e produtos afins, na Rua Moreira Lima e quem tomava conta era o seu irmão Wilson que chamávamos Wilson Manteiga.
Pois bem! Lembro muito bem quando eu e o meu avô Nicolau saíamos de casa, na Rua Barão de Alagoas 320, na Levada, onde morávamos, e íamos ao mercado, fazer feira. Meu avô carregando uma bolsa de titara das grandes e eu do seu lado. Eu adorava esse tipo de passeio!
Meu avô, apesar de ser uma pessoa muito ranzinza(não levava desaforo pra casa), conhecia muita gente e tinha muito boas amizades. Sempre que tínhamos necessidade de comprar um café fabricado na hora, quentinho, íamos a uma dessas Torrefações. O meu avô sempre que ia ao mercado, mesmo que não fosse pra comprar um café torrado e moído na hora, sempre passava por uma dessas Torrefações para conversar e tomar um delicioso cafezinho servido aos fregueses.
Era muito interessante observar as várias fases da fabricação do café que ia desde a torrefação, passando pela moagem até o ensacamentos a pesagem, que na época era em sacos de papel. Todo esse processo era feito ali mesmo, na frente dos fregueses. Meu avô Nicolau só comprava e exigia o café torrado e moído na hora. O saco ainda estava quente quando comprávamos. Enquanto o velho Nicolau conversava com os donos e responsáveis pelo processo de fabricação, eu ficava só de olho em tudo que acontecia no local. Era bom demais! Alguém lembra?

Nicolau Cavalcanti em 15 de outubro de 2015


Alguns comentários de amigos do Facebook:


Ana De Nazareth Raposo: Sim! Meus avós moravam na Rua Barão de Alagoas, 299. O cheiro bom de café.


Nicolau Cavalcanti: Ana! Lembro muito bem de você! Um grande abraço!

Ana De Nazareth Raposo: Abraços Nicolau, lembro de vc também olhando a sua foto de perfil. ouw tempo bom!

Edvanil Braga: Em minha residência, não se comprava café moído, comprava o café em grãos, torrava no tacho e para ficar apto para tomar, tinha que pisar no pilão, pense na trabalheira, más valia a pena, o café ficava bem melhor e forte.

Marilene Vieira: A minha lembrança é um pouco mais recente. Lembro do Café Afa (Antunes & Cia), na Praça Deodoro, ao lado do Teatro Deodoro, torrado e ensacado à vista do freguês. O prédio foi depois ocupado por Z. Albuquerque e hoje é o Shopping Popular. Também do Café Krake (A. C. Celestino), no trecho após o Produban, em direção à Praça dos Palmares. Ambos deixavam um cheiro gostoso no Centro de Maceió.

Nicolau Cavalcanti: Isso Marilene!!! Depois o Café AFA mudou para a esquina ao lado do Teatro Deodoro. Lembro também do Café Krake.

Maria Da Conceiçao Conceiçao: Lembro-me do cheiro do café qdo íamos para o colégio de são José aonde estudávamos!! Como era gostoso o cheirinho do café, qualquer hora do dia era torrado e vendido na hora ao freguês!!! Tempo maravilhoso!!!

Maria Da Conceiçao Conceiçao: Tempo maravilhoso!! Estudava no colégio de SÃO JOSÉ e o cheiro do café era penetrante!! Gostoso!!! Mais tarde já adulta comprava o café torradinho na hora!!!!! DELÍCIA!!!!!!

03 - Alfaiates que costumava ir nos anos 70 e 80:

Sabe minha gente, quanto mais eu ponho minha cabeça pra funcionar, mais lembranças antigas florescem na minha mente e só me resta passar para o papel. Do meu jeito! É lógico! Vamos lá:
Antigamente na Rua Moreira Lima, no Centro, do mesmo lado da Eletrodisco, no primeiro andar do antigos casarões, existiam vários Alfaiates famosos que tinham uma boa freguesia. Confeccionavam de tudo. Ternos, camisas, calças e muito mais. Faziam inclusive ajustes e pequenos retoques.
Lembro de uma certa Alfaiataria que se não estou enganado, se chamava Alfaiataria do Bau ou coisa parecida. O Bau, era assim que todos o conheciam, era moreno, baixo, bastante calvo e gostava sempre de andar de calça social e camisa na cor branca. Usava um óculos de grau cuja armação tinha as lentes arredondadas. Era um verdadeiro mestre da tesoura. Tive a oportunidade de conhecê-lo, e confesso que além das suas qualidades, era uma pessoa muito alegre. Escrevo o que me vem na memória e posso, com certeza, cometer erros. Mas tudo fica tão claro na minha mente que consigo até me ver naquele lugar.
Um outro excelente Alfaiate bem conhecido na época, era o Seu Narciso. Esse Senhor, já era uma pessoa mais idosa, alta, de cor clara e com seu cabelos bem grisalhos. Também fazia de tudo com a tesoura. Na época, era muito procurado pela turma jovem, tanto pelos marmanjos como também pelas as cocotas. Seu Narciso era craque na arte de fazer abainhados e ajustes em calças Jeans. Calças Jeans! Isso mesmo! Deixava as calças Jeans na medida! A pedido dos clientes colocava também “nesgas” na pernas das calças para deixá-las com as partes abaixo do joelhos bem largas. Essas calças ficaram conhecidas como calça “boca de sino”. Com certeza, muito de nós utilizamos essas calças. Ia muito na Alfaiataria do Seu Narciso. Pra mim ele fazia de tudo. Lembro que depois de muitos e muitos anos trabalhando naquele endereço, resolveu diminuir o ritmo e passou a atender seus clientes somente em sua casa, no bairro do Prado. Fui muitas vezes no seu novo endereço. Depois, passei a morar mais distante da casa dele e sempre que ia por lá, ele, pela sua idade, já não tinha o mesmo fôlego de antes. Resolvi então não mais lhe perturbar. Alguém lembra desses dois Mestres da tesoura?

Nicolau Cavalcanti em 15 de outubro de 2015


Alguns comentários de amigos do Facebook:

Marilene Vieira: Lembro de um alfaiate que ficava na rua do Comércio, esquina com a rua Ladislau Neto (Rua Augusta ou Rua das Árvores), embaixo onde funcionava a UESA. Tinha o apelido de Babalu e as crianças que saiam do G.E. Fernandes Lima na Rua João Pessoa (Rua do Sol), zoavam com ele que só.

Nélber Jatobá: Lembro demais do Seu Narciso, ele era muito caprichoso!!! Eu era cliente dele para as roupas do dia a dia e também das roupas para usar nas Bandas(conjunto na época) que toquei, "The Jet Stones Junior", "Os Bárbaros" e "Os Diamantes". Rsrsrsr. Grandes lembranças. Parabéns Nicolau pela bela homenagem aos alfaiates!!! Você foi buscar no fundo do baú. Um abraço.

Nicolau Cavalcanti: Um grande abraço Nélber!!!

Robson Jose Cabral Gomes: Eu vivi e vivo nesta área do centro na década de 60, 70, até hoje tenho uma vaga lembrança desse Alfaiate. Mas o BAU até hoje ele tem ainda a alfaiataria no centro na rua do Livramento.

Nicolau Cavalcanti: Será?

Ailton Villanova: Esses dois grandes alfaiates - o baixinho Bau e o sr. Narciso - infelizmente faleceram, mas permanecem vivos na nossa memória. Sou filho de alfaiate, com muito orgulho. Nicolau Cavalcanti: É verdade! Que tempo bom! Nobre profissão!!!

Ailton Villanova: Eu só andava nos trinques, todo arrumado. Elegante mesmo. Saudade do meu velho. Vestiu grandes personalidades... E gente do povo, também. Foi amigo de Bau, Narciso e outros grandes mestres do corte e da tesoura...

Ailton Villanova: Não falei de outros dois grandes alfaiates do centro de Maceió: os senhores Saldanha e Savastano. O fino da costura masculina!

Nicolau Cavalcanti: No Farol tinha outro mestre da tesoura: o Senhor João Gomes, pai do Dr. José Humberto e do Beto Batera!!!

04 - Que Grupo Escolar era esse?

Na Rua Augusta, vizinho onde hoje é o prédio do IPASEAL, nos anos 60, existia um Grupo Escolar que não lembro seu nome, mas tenho certeza que estudei lá. Se não estou enganado, era um prédio de primeiro andar. Nesse local, funcionou mais recentemente, a Gráfica Pégasus, que pertencia à família do ex Governador Geraldo Bulhões. Alguém lembra do nome desse Grupo Escolar?

Nicolau Cavalcanti em 15 de outubro de 2015

Alguns comentários de amigos do Facebook:


Maria Da Conceiçao Conceiçao: Nicolau me lembro do Grupo escolar Ladislau Neto!!!.É este?

Nicolau Cavalcanti: Se ficava nesse local, é ele!

Márcia Costa Campos: Ladislau Neto ficava próximo a Comendador Leão, em Jaraguá.

Luis Carlos Reis: Antes dessa Gráfica foi o Correio de Maceió. Trabalhei lá.

Genivaldo De Farias Matos:  Ladislau Neto, eu estudei lá, e ficava na Rua Barão de Jaraguá e nos fundos tinha uma empresa de Onibus BOMFIM. Acho que ele ainda existe até hoje. Sei até decorado o hino: "Somos alunos do Ladislau Neto, a desfilar sobre o céu cor de anil, para mostrar a toda Alagoas, que somos esperança do Brasil, os nossos mestres são como as palmeiras e os poetas, em versos cantou, que ficam lindos expostos ao vento, dão frutos e sobras carinho e amorrrrrrrrrrr. Refrão: Colegas, colegas, lutemos pelo Ladislau, colegas, colegas, é o grupo maior da capital. Nós amamos a nossa escola e aprendemos com muito fervor, porque aqui aprendemos a ver, o nordeste Brasil de valor. As nossas praias de lindo recantos até parecem que foi niqueladas, a jangadinha na beira do mar engrandece Alagoas Brasil Pátria Amada. Colegas, colegas, lutemos pelo Ladislau, colegas, colegas, é o GRUPO MAIOR DA CAPITALLLLLL."

Daniel Bittencourt: Procede!  Inclusive o nome da rua é Ladislau Neto.

Genivaldo De Farias Matos: É não, Rua Ladislau Neto é a hoje Rua das Árvores. A Rua do Grupo Escolar Ladislau Neto é Rua Barão de Jaraguá, no bairro de Jaraguá. Estudei lá nos meados de 1967, 1968, 1969.

Genivaldo De Farias Matos: Na Rua do Sol ou João Pessoa, tinha o GOB (Ginásio Olavo Bilac). Hoje ETCAL (ESCOLA TÉCNICA DE COMÉRCIO) e mais a frente, depois da curva saindo da Rua das árvores tinha ou em ainda a Escola Santa CRUZ, me parece.
Genivaldo De Farias Matos: Inclusive existe uma foto muito antiga que circula pela Internet, de uns policiais sobre cavalos, exatamente na Porta do Grupo Escolar Ladislau Neto em Jaraguá. Rua Barão de Jaraguá, quase na esquina com Av. Comendador Leão.

Luis Carlos Reis: O Grupo Ladislau Neto, de Jaraguá, ficava quase na esquina com a Comendador Leão é muito conhecido. É uma enorme diferença entre ele e essa localização mencionada, no prédio onde funcionou o Correio de Maceió.

Genivaldo De Farias Matos: Lá eu tinha umas tias (professoras de nomes: Dona Lindinha, Dona Euda, Dona Nadeje, não sei se ambas ainda vivem)

Genivaldo De Farias Matos: Esse colégio Santa Cruz ficava vizinho a antiga SANDU, na saída da Rua das árvores com a Rua do Sol e hoje é um estacionamento.

Nicolau Cavalcanti: Esse Grupo no qual me refiro ficava na Rua Augusta(das Árvores), muito antes da Gráfica e dos Correios. Foi nos anos 60.

Genivaldo De Farias Matos: Ah se foi nos anos 60, não foi do meu tempo não. Sou de 62.

Luis Carlos Reis: Nos anos 60 já estava lá o prédio, onde funcionou o jornal. Deve ter sido antes. Como tal prédio tinha primeiro andar e era uma estrutura nova, deve ter substituído um antigo. Pode ter sido o grupo. Mas, quando?

Adriana Luna: Eu morei quando criança, na Rua das Árvores. O nome era Rua Augusta?

Nicolau Cavalcanti: Também!!!

Adriana Luna: Sou filha de ABELARDO LUNA DUARTE e ANGELA, meu pai na época era juiz e eu estudava no Colégio de São José. Tinha muitas crianças morando naquela rua, só não lembro os nomes de todos.

Nicolau Cavalcanti: Muito bom! Morei na Rua São Domingos.

05 - A primeira Loteria Esportiva:

A primeira Loteria Esportiva que existiu em Maceió, se não estou enganado, funcionava na garagem de uma residência, no final da Rua do Sol, bem próximo à esquina da Ladeira dos Martírios. O interessante era como eram feitas as apostas. Com as cartelas preenchidas com os palpites dos jogos, pra começar, enfrentava-se normalmente uma das três ou quatro enormes filas. Não me recordo bem do número exato de máquinas para efetuar as apostas, só sei que dependendo da quantidade de cartelas, passava-se um bom tempo na fila para apostar. Na foto abaixo, temos o que restou da casa onde funcionava a loteria. Apenas o terreno com um muro e um portão de ferro. Acredito que foi o início de uma construção.
Não lembro muito bem do complicado processo que era jogar na Loteria Esportiva, na época, só sei que tudo era feito através de cartões perfurados. Na época, todos os grandes computadores utilizavam esse tipo de cartão para alimentar todas as informações que neles seriam processadas. Era por aí! A cartela com a aposta era colocada num pequeno equipamento juntamente com o cartão perfurado e com uma espécie de caneta com a ponta de metal se perfurava a marcação de cada palpite, na cartela perfurando também o cartão perfurado. Isso era feito para cada cartela. Imagina só quanta maçada! Eu sempre postava. Cheguei até a ganhar uma vez o menor prêmio. Alguém lembra?

Nicolau Cavalcanti em 15 de outubro de 2015

06 - A Praça do Pirulito:

Lembro muito bem da Praça do Pirulito(Parque Rodolfo Lins), no início da década de 60. Era muito novo, mas lembro como se fosse hoje. Era uma Praça bem tratada com várias árvores plantadas em toda a sua extensão. Dentre elas, aquele tipo de árvore que quando se podava, podiam-se dar formas diversas como bola, cilindro e outras formas geométricas. Hoje ainda existem muitas espalhadas pela cidade. Daquelas que tinha um certo bichinho que era uma verdadeira praga. Era conhecido como “lacerdinha”, me parece em “homenagem” ao político Carlos Lacerda. Não sei por quê! Só sei que eram tantos desses bichinhos nessas árvores, que quando passávamos por baixo delas as nossas roupas ficavam infestadas desses minúsculos perturbadores. O pior de tudo era quando um desses bichinhos caía dentro de um dos nossos olhos. Ardia pra caramba! Não tinha quem aguentasse.
A foto abaixo, foi tirada na Praça do Pirulito no início dos anos 60, eu e minhas irmãs no domingo qualquer. Lamentavelmente não dá para ver detalhes da Praça, apenas algumas das árvores mostrando o seu corte arredondado e lembrando dos tais "lacerdinhas". Vê-se também um pé de amêndoas, aos fundos, do lado esquerdo da foto.


Outro detalhe que me lembro dessa Praça, era a existência de algumas enormes tartarugas, jacarés e de diversos escorregas de concreto onde nós crianças gostávamos muito brincar. Fazíamos a festa! Eram uma verdadeira febre, aqueles brinquedos para a criançada. Nos finais de semana, a Praça era bastante concorrida. Brinquei muito nesses brinquedos. Subindo nas tartarugas e descendo nos escorregas. Eu e minhas irmãs, íamos passar à tarde na casa do nosso avô materno Pipipa, que morava na Rua São Domingos e tínhamos que cruzar a Praça a caminho de sua casa. Era assim que carinhosamente nós o chamávamos. Seu verdadeiro nome era Elpidio Teles Machado. Alguém lembra dessa época e desses detalhes? 


Nicolau Cavalcanti em 23 de outubro de 2015

Alguns comentários de amigos do Facebook:

Mourivaldo Duarte: Caro Nicolau. Você agora me fez voltar no tempo. Nasci na Rua Santos Pacheco, bem próximo da Praça do Pirulito, inclusive minhas tias moravam em frente a praça. Me recordo de tudo isso que você comentou. Acrescento às lembranças, as festas de fim de ano que eram instaladas na praça. Tenho muitas e boas recordações. Eu tenho um desenho feito (a mão) pelo filho de um contemporâneo nosso (Petrúcio Veras), não sei se você se lembra dele, que tem todos os detalhes da praça do pirulito. Mandei colocar numa moldura e hoje ele está na parede de minha sala no escritório:
Mourivaldo Duarte: Desculpa. Quem morava nesse endereço era a Filomena, como ela mesma postou.

Nicolau Cavalcanti: Mourivaldo Duarte! Bom dia! O Professor Petrúcio Veras é meu grande amigo. Tenho também esse quadro que ganhei dele no aniversário dos meus 60 anos. Jogamos muita porrinha e riscadinho na Venda de Seu Luiz Tenório. As festas de fim de ano eram maravilhosas! Vestíamos uma "beca" nova e íamos paquerar. O barco que se construía para a "Chegança" era uma cópia fiel das antigas embarcações. Eu estou lembrado de você! Um grande abraço!


Irailde De Oliveira: Eu gostaria de ver uma foto da época meu pai fala muito do Parque Rio Branco.


Nicolau Cavalcanti: Eu também!

Filomena Lopes da Silva: Morava na Rua Xavier de Brito, exatamente de esquina com a Rua São Domingos, a Praça do Pirulito também fez parte da minha infância, as árvores de lacerdinha, as enormes tartarugas, onde foram parar?

Nicolau Cavalcanti: Filomena! Bom dia! Você é a neta e Seu Joaquim?

Filomena Lopes da Silva: Sou sim!

Nicolau Cavalcanti: Filomena, me lembro bem de você e seu irmão! A Venda de Seu Joaquim está na minha memória é no meu coração! Seu Joaquim e sua esposa eram pessoas maravilhosas! Sou irmão da Lilian, da Fátima e da Rubia. A Fatima e a Rubia ainda moram na Rua São Domingos. Tem alguma foto da Venda? Um grande abraço!!!

Filomena Lopes da Silva: Obrigada pelos elogios aos meus avós, também me lembro do seu Elpídio, muito querido pela nossa família.

Nicolau Cavalcanti: Meu avô Pipipa!!!

Mourivaldo Duarte: Eu tenho uma foto junto com seu Luiz e alguns amigos no interior da venda.

Mourivaldo Duarte: Desculpa novamente. A Filomena disse que morava na Rua Xavier de Brito esquina com a Rua São Domingos e não com a praça do pirulito.

Marigleide Duarte: O nosso namoro e o pedido de casamento foi lá também
Boas e ótimas lembranças.