segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

5.000 acessos! "Não acredito! O meu Blog realmente detonou!!! Obrigado Brasil!!!"

Gente, com apenas um ano de criado, aos trancos e barrancos uma vez que não sabia nada sobre tema, finalmente o meu Blog "O Baú do Nicolau", detonou e já alcançou a inacreditável marca de 5.000 acessos, isso sem ser necessária uma divulgação mais efetiva nas várias redes sociais hoje existentes. Minhas filhas sempre cobram de mim, para que Eu compartilhe meu Blog com o facebook mas, como não sou bom de escrita, achei por bem não o fazer. Estou realmente surpreso e perplexo com esse número, pra mim, muito alto e, com certeza, supera em muito as minhas expectativas.
Na realidade, quando criei esse Blog, foi principalmente para ocupar o meu tempo ocioso e trabalhar um pouco a minha mente que vinha sendo alimentada diariamente de pensamento vagos e negativos. Com certeza nunca tive essa pretensão de alcançar essa marca pra mim, histórica. Claro, tinha vontade de aproveitar esse espaço e contar um pouco de minha vida, da minha família, como também escrever algumas linhas dedicadas a minha turma da Esquina de Dona Amélia. Amigos de infância fieis e que até hoje continuamos unidos, cada um com suas crenças e suas idéias mas, sempre todos respeitando os limites de tolerância de cada um.
Uma outra coisa que me despertou a atenção foi a falta de informação na internet sobre a vida da turma jovem da nossa época dos anos 60, 70 e 80 aqui em Maceió. Por exemplo: ao consultar o Google sobre bares antigos em Maceió, não encontrava praticamente nada sobre esse assunto. Eu e minha turma de infância, graças a Deus, tivemos a oportunidade de viver muito bem a nossa juventude e conhecemos muitos "cantinhos" legais. Com isso, achei interessante escrever alguma coisa sobre esses saudosos lugares.
Para a turma da velha guarda que por um acaso acessasse o meu Blog, teria a oportunidade de curtir e relembrar dos velhos e bons tempos. Para os mais jovens, seria uma forma de mostrar como era diferente a nossa vida comparada com a vida da turma jovem de hoje.
Gostaria sinceramente, de aproveitar essa oportunidade, pra mim, maravilhosa e única e, dividir esse extraordinário feito com todos aqueles que com sua paciência participaram e compartilharam desse extraordinário número, acessando o meu Blog "O Baú do Nicolau". Gostaria também de agradecer claro, a minha família que me deu forças e sempre me incentivou para que eu prosseguisse esse trabalho que muitas vezes, quase cheguei a desisti. De prometer e me comprometer à todos que confiaram, me apoiaram e me incentivaram a continuar escrevendo essas histórias, e alimentando o meu Blog com artigos simples e de fácil leitura, sempre trazendo e relembrando fatos dos maravilhosos anos dourados. Para acessar o meu Blog, o endereço é: www.bau-do-nicolau.blogspot.com.br.

Nicolau Cavalcanti em 25 de fevereiro de 2014

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Curiosidades sobre alguns lugares da antiga Maceió. Nas redondezas da Rua Cirilo de Castro, a vida era muito agitada!!!

Antigamente, logo após o Restaurante Graci, no Bairro da Levada, num triângulo formado pelas Ruas Cirilo de Castro, Rua Augusta e Rua Coronel Meira, existiam a Macarronada do Eureka, um "Pega Bebo" e um  Posto de Gasolina. No trecho da Rua Cirilo de Castro, de um dos lados, na esquina dessa mesma Rua com a Rua Augusta, funcionava a famosa Macarronada do Eureka que foi por muito tempo, o ponto da saideira e do famoso "rango" após as farras nos finais de semanas da turma jovem da época. A nossa turma da Esquina da Dona Amélia, aprontou "poucas e boas", por lá. A Macarronada de leitão era deliciosa e uma das mais solicitadas. Aliás, no cardápio só tinha prato de primeira. Até a Macarronada com ovos, a famosa Macarronada com "bife do olhão", era maravilhosa.
Vizinho a Macarronada do Eureka, nesse mesmo trecho, na esquina da Rua Cirilo de Castro com a Rua Coronel Meira, existia um Bar que lamentavelmente não recordo o seu nome. Na realidade não sei se poderia chamar aquele lugar de Bar. O mais adequado seria: "pega bebo"! Na realidade, o Bar se resumia a um pequeno espaço fechado com duas grandes janelas onde dentro funcionava a cozinha, a administração e o atendimento. Os clientes eram atendidos através de dois vãos(janelas) abertos, um em cada lado das ruas, onde o Bar se situava. Cada um com um estreito balcão onde os clientes posicionados pelo lado de fora do Bar, na calçada, podiam tomar o seu aperitivo preferido e "degustar" o seu tira-gosto predileto. O caldinho de feijão era conhecido e muito admirado por todos que frequentavam aquele "frege moscas". Eu e alguns amigos e colegas tomamos algumas por lá. esporadicamente, mas bebemos e comemos lá.
A maioria dos clientes daquele Bar eram pessoas que transitavam e trabalhavam no Mercado Municipal, hoje Mercado do Artesanato, como também, pessoas de uma Feira de miudezas que existe até hoje, em frente ao local. Eu e meus colegas e amigos Sivanildo e Severino "Guxinim", na época de ginásio, no Colégio Moreira e Silva, tomávamos de vez em quando, uma "meiota" com um um caldinho de feijão ou até mesmo uma antártica bem geladinha.
Era uma espécie de ideira, que muitas vezes se transformava em saideira... e aí por diante! Fui várias vezes também, com os meus amigos de infância Beto "Torreiro" e Ciço "Bomba". Sempre depois de uma farra. Coisas de aventureiros da época. Lá também frequentavam figuras folclóricas conhecidas na área.
Não tenho certeza mas, acredito que esse Bar também servia refeições: o famoso PF, "prato feito". Parece que o local ainda existe. Tenho minhas dúvidas.
Na esquina da Rua Coronel Meira com a esquina da Rua Augusta, existia um Posto de Gasolina que também não me recordo o nome. Se não me engano era da Shell e que abastecia os automóveis e caminhões que circulavam naquela redondeza. Ainda me lembro como se fosse hoje, aqueles automóveis antigos, de aparência pesada, sendo abastecidos naquele posto. O local tinha um cheiro forte de gasolina, e com o crescimento da área e dos riscos eminente de acidentes, acredito eu, que esse Posto terminou sendo extinto.
Na Rua Cirilo de Castro, esquina com a Rua Dezesseis de Setembro, Rua do antigo Cine Ideal, existia a famosa Farmácia dos Pobres que quando na sua versão original, atendeu por muitos e muitos anos, as pessoas e famílias que moravam na redondeza, como também pessoas que vinham fazer feira no Mercado Municipal. A Farmácia era bastante sortida e ainda tinha um pequeno espaço reservado que servia de ambulatório onde eram aplicadas injeções, se faziam pequenos curativos e se mediam a pressão arterial. Ainda me lembro das estantes com portas de vidro cheias de remédios que tomavam as paredes do interior da farmácia. 
Eu mesmo, por diversas vezes comprei remédios naquela Farmácia. Vários remédios, que eu me lembro, eram comercializados ali: o Biotônico Fontoura, as famosas Pílulas de Vida do Dr. Rossi,  o Entoroviofórmio, esse era muito famoso na cura da diarréia, o "Um Minuto", que acabava com a dor de dente, o Leite de Magnésia Phillips, o Melhoral "é melhor e não faz mal", o Óleo de fígado de bacalhau, A Cânfora, que misturada no álcool servia para dor, o Benzetacil, esse até hoje ninguém quer tomar pela dor que provoca no local,  o Alarem, que curava o impaludismo etc, etc...
Na Rua Ciliro de Castro, existia também um Ponto de carros de aluguel, os famosos pontos de táxi de hoje, onde vários carros da época, de várias marcas e modelos, todos na cor preta, ficavam estacionados em fileira nos fundos da saída do Cine Ideal, aguardando algum cliente para fazer uma corrida.
Nessa mesma Rua Cirilo de Castro, já no final dos anos 70, tinha um Depósito de Bebidas muito conhecido. Ficava entre a Farmácia dos Pobres e os fundo do Cine Ideal e, se não estou enganado, era revendedor e distribuidor da cerveja Antártica. Se a memória não me falha, era do Empresário Jaelson Correia. As barracas que hoje tomam conta da calçada e da Rua Cirilo de Castro e deixa o local horrível, não existiam naquela época. Como se falava antigamente, podia-se transitar pelo passeio tranquilamente. Tinha também o famoso e muito falado Restaurante Graci. Esse sim era de fato muito famoso. Frequentamos bastante. Eu e vários colega e amigos. Escrevi algas linhas contando o que me lembrava desse Restaurante aqui no meu Blog.
Na esquina da Rua Cirilo de Castro e a Rua Formosa, existia uma Igreja Batista, se não me engano era a Primeira Igreja Batista, e era muito frequentada na época. Essa Igreja já não existe no local. Apesar de não sermos crentes, a nossa turma de vez em quando frequentava a Igreja somente para paquerar.
No outro lado da Rua Cirilo de Castro, logo após os trilhos do trem, na Avenida Francisco de Menezes, esquina com a Avenida Moreira Lima, existia a famosa Panificação Nossa Senhora das Graças. Essa panificação era conhecida por ter os melhores pães, biscoitos, bolachas e bolos da redondeza. Atendia a todas as famílias da área, como também todas as pessoas que transitavam por ali diariamente. Seu pão francês, o comum e o de "massa pura", eram deliciosos. Quem se lembra do pão "massa pura"? tinha o formato diferente do francês, era mais comprido e era branquinho por dentro. A diversidade de pães era grande: tinha o francês, o francês "massa pura", o crioulo, o carteira, o Alagoas, que hoje praticamente não mais se encontra, o pão "Roberto Carlos", o pão doce, muito consumido com o famoso caldo de cana, o pão doce de coco. Enfim, não dá pra listar todos. Até porque não me lembro de todos. Lá também se encontravam biscoitos e bolachas deliciosas. O biscoito palito era delicioso. Quem não se lembra da bolacha "sete capas"? E do "cacetinho" e das "rosquinhas"? Todos salgados. É de dar água na boca, só de lembrar! E da bolacha canela? Era aquele bolachão! Que delicia! com café não tinha igual! Tinha também os bolos e salgados que não passavam "em baixo". Eram realmente deliciosos. Eu e minhas irmãs, sempre que saíamos e podíamos, dávamos uma passadinha por lá e sempre levávamos pra casa, algumas dessas guloseimas para degustarmos no café.
Na esquina, em frente a Panificação N. Sra. das Graças, na Avenida Moreira Lima, existia o Palácio do Trabalhador, cujo objetivo era dar assistência aos trabalhadores, oferecendo serviços médicos, odontológicos e ambulatorial e, acredito que vários outros serviços, de graça.
Na mesma Avenida Francisco de Menezes, logo após a essa Panificação, existia um ponto de aluguel de carroças. Naquela época era muito comum se utilizar esse tipo de transporte para se fazer mudanças ou transportar uma determinada carga qualquer, de um ponto para outro da cidade.
Logo após a Panificação, seguindo pela mesma Avenida, na calçada do muro do fundo do Colégio São José, existia a famosa Feira do Passarinho. Eita lugar bom! Nessa Feira se encontrava muitas espécies de pássaros que eram comercializados a céu aberto. Lá se encontrava o xexéu, o galo de campina, o papa-capim, o canário e o mais famoso de todos: O curió. Lá se vendia também todos os tipos de gaiolas: Grandes, pequenas, novas, usadas, alçapão... Tinha uma gaiola muito famosa que se não estou enganado se chamava: "gaiola pião". Era chamada assim, por ter na sua parte superior uma espécie de pião de madeira, onde as talas que formavam o engradado da gaiola, se juntavam formando a gaiola. Hoje ainda existe essas tais gaiolas para vender. A barba-de-bode, que servia para fazer os engradados das gaiolas, também era vendida lá.
Nessa feira também se encontravam todos os tipos de alimentos alimentos e vitaminas para os passarinhos. Desde plantas comercializadas frescas, até outro tipos de alimentos que no momento, não me recordo. Me lembro apenas, que existia para venda, uma espécie de osso, que se dizia ser de baleia e que servia para repor o cálcio, principalmente para reforço do bico do pássaro. Era muito branquinho e segundo as pessoas que comercializavam esse produto, era muito macio e não prejudicava o pássaro. Eu tenho um amigo, que morava vizinho a minha casa, na antiga Rua São Domingos, no Prado, meu amigo Herbert, casado com a Audinete, que confeccionava todo tipo de gaiola. Eu era seu aluno e ajudante. Aprendi com ele a fazer gaiolas e cheguei a fazer uma. Na quela época se usava o arco-de-pua, para furar os buracos por onde a barba-de-bode passava. Era muito interessante!
Muitas vezes, saía Eu, o meu amigo Herbert e um amigo dele que depois nos tornamos muito amigos. O "Mané Braçinho", chamado assim por ter nascido com um defeito em um dos braços e que apesar de tudo, era o nosso remador oficial. Alugávamos uma canoa no Pontal da Parra e bem cedinho, atravessávamos a Lagoa Mundaú e íamos em direção a Bica da Pedra, no rio dos remédios a procura da famosa planta "barba de bode", encontrada em abundância em terrenos encharcados. Essa planta desenvolve um talo muito duro e que depois de seco ao sol serve para fazer o engradado das gaiolas e era muito utilizado na época. Era um dia maravilhoso! Passávamos o dia remando por entre os canais existentes na lago a Mundaú a procura dessa planta. Sempre levávamos um ou mais litros de vinho de jurubeba, para esquentar e, é claro, um lanche bem reforçado. Chegávamos em casa com uma boa quantidade dessa planta.
Logo após a Feira do Passarinho, tinha uma outra Feira onde se vendia de tudo: discos de vinil(LP's), radiolas portáteis, eletrolas, rádios de todas as marcas, modelos e tamanhos, bicicletas, ferramentas das mais diversas e de variadas funções. Enfim! tudo que se podia imaginar, tinha nessa Feira. A grande maioria desses produtos eram usados. Lá se fazia qualquer negócio: se vendia, se trocava... Um exemplo muito comum eram os discos de vinil. Lá muitos fanáticos, levavam seus LP's para trocar por outros que eles ainda não tinham e até mesmo comprar aqueles que lhes agradassem.
Com o passar do tempo, essa tão saudosa Feira, passou a ser chamada de "Feira do Rato", pois se descobriu que a maioria dos produtos ali comercializados, era, na sua maioria, roubados. Me lembro como se fosse hoje, Eu andando nessas Feiras, olhando e curtindo todo aquele movimento de pessoas e de produtos postos à venda! Gostava muito de fazer isso! Tanto a Feira do Rato como a Feira do Passarinho eram muito interessantes. Era um barulho danado dos vendedores expondo e fazendo propaganda dos seus produtos.
Do outro lado da Rua em frente essas duas feira, tinha um monte de bodegas, na sua maioria de madeira onde também se vendia de tudo. O interessante era que algumas dessas bodegas eram lanchonetes, "pega-bebo" e tinha algumas que serviam café da manhã e almoço. Muitos desses fatos e lugares existiram nas décadas de 60 e 70. Tenho certeza que muitas pessoas lembram desses locais e dessas histórias.

Nicolau Cavalcanti em 21/02/2013

sábado, 16 de fevereiro de 2013

O Bar "O Pulo do Gato"!!!

Existia um Barzinho ao lado da cabeceira da segunda ponte, no lado esquerdo no sentido Maceió/Francês. Esse Bar ficava de lado, quase embaixo da cabeceira da ponte e de dia só era visto quando se vinha em sentido contrário, isto é, Francês/Maceió e por pessoas bem observadoras ou que já soubesse desse excelente esconderijo. No início da ponte tinha apenas uma pequena placa indicando a existência do Bar. À noite, a pouca iluminação do Bar, mostrava bem discretamente  "O Pulo do Gato".
Para se chegar ao Bar, indo na direção Maceió/Francês, entrava-se à esquerda em frente a entrada da Massagueira e, seguindo uma estrada de areia e barro, sempre à esquerda e com calma se chegava nesse magnífico recanto e esconderijo, que ficava na beira da Lagoa Mundaú. Dele se tinha uma visão maravilhosa da lagoa e da paisagem em sua volta. Na época de lua cheia, acredito que essa visão era indescritível. Não sei quanto tempo durou esse Bar e nem porque ele acabou. Era um local muito escondido e pelo nome: "O Pulo do Gato", acredito que servia de toca para muitos "gaviões" pudessem, capturar e levar as suas presas pra lá. Afinal de contas: "À noite, todos os gatos são pardos!!!" Miiiaaaauuuuu!!!

Nicolau Cavalcanti em 16/02/2013

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Bares que marcaram época nos anos 60 e 70, próximo a Praça do Pirulito. Alguém lembra? Era bom demais!!!

Alguns Bares próximo a Praça do Pirulito eram famosos nas décadas de 60 e 70 ou até mesmo na década de 80. Era o reduto de pessoas que moravam na redondeza e de pessoas que trabalhavam no comércio e que na volta para casa, e no caminho, davam uma paradinha num desses bares para tomar uma drinque ou uma cervejinha bem gelada e também bater um bom papo com a turma que se reunia nesses locais. Era também o reduto da velha guarda que muitas vezes, lá ficavam olhando o movimento e de vez em quando tomando uma boa lapada de aguardente, conhaque ou outra bebida qualquer e para "lavar a prensa", uma cerveja bem gelada. Os jogos de dominó, como também a porrinha era sempre bem vindos. Nos finais de semana sempre tinha uma boa roda de samba ou então uma boa seresta com a turma da velha guarda.
Era também locais que frequentavam muitas das figuras folclóricas conhecidas no Bairro e até mesmo em Maceió. Uma dessas ilustres figuras, que me lembro muito bem, era o Sr. Oscar Bringué! Uma criatura que andava rondando todos os bares da redondeza. Dificilmente se via esse senhor sóbrio. Era uma pessoa de família e muito legal. Tinha uma grave deficiência na visão e usava um óculos com lentes bem grossas como fundo de garrafa, como se dizia na época. Andava praticamente pelo tato e sempre sozinho. Segundo ele, só conseguia enxergar o vulto das pessoas e das coisas. Mesmo assim andava por todas as "bibocas" de Maceió. A nossa turma conhecia muito ele e sua família. Gostava muito de tomar cada "pileque" da porra! De vez em quando aparecia com o rosto e os braços feridos devido alguma queda que levava. Me lembro de uma certa vez que andou com um dos braços na "tipóia" machucado por uma desses tombos que levava. Mesmo assim não desistia. 
A turma jovem da nossa época, inclusive a nossa, gostava muito de mexer com o coitado. Quando ele tinha o azar de passar pela turma já com "umas boas" na cabeça, bastava só chamar a ilustre figura de "Bringué" e ele já saía bravo, resmungando e esculhambando todos da nossa turma. Mas, o bom mesmo, era ver o velho Oscar, tentando pular um buraco inexistente, que inventávamos: Quando ele passava pela nossa turma, gritávamos: olha o buraco Oscar Bringué! O coitado pela sua séria deficiência na visão, saía procurando o tal buraco com as pontas dos pés e toda a turma ficava de longe, ajudando ele a se livrar do tal obstáculo: "Para esquerda! Mais um pouquinho! Agora sim pode passar!" Quando ele seguia adiante, começávamos a rir e chamar ele pelo seu sobrenome, e ele mais uma vez abria a bocas e soltava o verbo. Sempre que podíamos o ajudava a atravessar uma rua ou em alguma dificuldade que estivesse passando na rua.
A turma jovem da Rua Santa Maria, da Praça do Pirulito, a nossa turma da Esquina da Dona Amélia como também pessoas conhecidas da redondeza, frequentavam todos esses Bares. Nós tínhamos o nosso preferido: A Venda do Seu Luiz. Essa ficou na história!
O Bar Ponto e Vírgula - funcionava na esquina da Praça do Pirulito com a Rua Comendador Teixeira Bastos, no Bairro do Centro, ao lado dos trilhos do trem. Era o reduto da velha guarda da redondeza. Sempre tinha gente tomando uma e muitas das vezes tinha uma turma reunida com alguns violonistas e seresteiros tocando um bom samba ou aquele chorinho.
O Bar Sete Portas - funcionava na esquina da Rua Santa Maria com a Rua Comendador Teixeira Bastos, no Bairro do Centro e era um dos nossos preferidos. Sempre tomávamos a nossa cervejinha por lá com os amigos da Rua Santa Maria, sempre jogando uma boa porrinha. o Seu Oscar Bringué era frequentador assíduo desse Bar.
O Bar do Maurício - funcionava na Praça Praça do Pirulito, ao lado dos trilhos do trem. Segundo lembra o nosso amigo Equinho, o Bar tinha muitos tira-gostos e o mais solicitado era o caranguejo Guaiamum. A filha do dono do Bar, segundo declaração do próprio Érico e também confirmado por todos da turma, inclusive eu, era uma criatura muito bonita e muito bem feita, mas, sempre trabalhava no caixa, por trás do balcão. Era um pena! Tomamos muitas cervejas por lá. O Bar do Maurício, depois passou a funcionar na Rua do Supapo, no Bairro da Levada. O Bar era vizinho a uma barbearia muito frequentada pelas pessoas que moravam na redondeza. Eu mesmo, sempre cortava o meu "parrau" nessa barbearia. Quando passei no vestibular, raspei minha cabeça nessa barbearia. Lamentavelmente não recordo o nome dela.
Na esquina da Rua Xavier de Brito com a Praça do Pirulito. vizinho a casa do nosso amigo Abelardo, existia uma Venda, que não recordo o seu nome e que também servia uma cerveja no ponto e também alguns aperitivos
Na outra esquina da Rua Xavier de Brito com a Praça do Pirulito existia uma casa que num determinado e pequeno período, funcionou um Bar muito suspeito. O movimento era grande durante à noite e tinha muitas mulheres só ou acompanhadas fazendo a alegria de muitos marmanjos que frequentavam o Bar. Eu e meus amigos Beto torreiro e Biu Bomba, baixamos por lá algumas vezes.
Na esquina da Praça do Pirulito com a Av. Siqueira Campos existia a famosa Venda do Seu Luiz. Essa sim! Essa nó conhecíamos muito bem! Foi por muitos e muitos anos, depois que a Venda do Seu Toledo acabou, o nosso ponto de encontro.Na realidade, tudo começou na Venda do seu Toledo e acabou na Venda do Seu Luiz. Tive a oportunidade de escrever algumas linhas sobre essas duas Vendas aqui no meu Blog.

Nicolau Cavalcanti em 15/02/2013

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Esses políticos não dormem no ponto!!! KKKKK...

É meu amigos e minhas amigas! Depois da renúncia de Sua Santidade o Papa Bento XVI, ao mais alto cargo da Igreja Católica e que nos deixou não apenas surpresos mas também totalmente estarrecidos, alguns tabloides que circulam em Brasília, publicaram que com a vacância do cargo, muitos políticos estão interessados em concorrer a esse alto cargo eclesiástico, principalmente aqueles que tem a "ficha suja". O Sarney, o Dirceu, o Genuíno e muitos outros já manifestaram o seu interesse em participar dessa disputa, que para muitos, será a "eleição do século". Aleluia! Até o Cachoeira está nessa relação é já adiantou que dinheiro lavado, não faltará. O Lula, como sempre, afirmou "que não sabia de nada", mas se fosse verdade, entraria no páreo.
Os Partidos Políticos já estão correndo e procurando fazer coligações, no sentido de disputar e ganhar essa eleição que promete ser muito concorrida, pois praticamente a maioria do  Congresso deseja participar.
Segundo declarações de alguns políticos, esse cargo dará oportunidade para aquele que ganhar, trabalhar arduamente na defesa da classe política tão sofrida e principalmente daqueles acusados irresponsavelmente de cometerem "pecados" que antigamente eram tidos como mortais e, oxalá, poder salvar muitos deles de tais pecados!!!
Aqui em Alagoas, o Senador Renan, segundo um tabloide local, abriria mão inclusive do cargo recém conquistado de Presidente do Senado para concorrer ao Papado. O JL também concorreria, pois segundo o que está escrito num desses tabloides, se ele ganhar o pleito, com certeza teria grandes chances de suas dívidas serem perdoadas. Não se saber, no entanto, qual Santo o perdoará. O Collorido, declarou que vai disputar essa eleição, pois é o único cargo que não consta em seu "curriculum" e com a ajuda dos fiéis do Frei Damião, a eleição está no papo!
Agora imaginem só: Até o Ciço quer entrar nessa disputa, pois tem certeza, por ser muito devoto do Padim Pade Ciço, vai ganhar e colocar Alagoas no lugar onde ela já deveria estar. Que lugar é esse, ninguém sabe qual é! Se no céu ou no inferno!!! Garantiu que no caso de vitória, o forró está garantido!

Nicolau em 11/02/2013