quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Bar "O Caldinho": "o de feijão era excelente! Caixinha...!!!"

Funcionava no térreo do Edifício Breda, quase em frente ao estacionamento do Bradesco existente ao lado do prédio da antiga Faculdade de Direto, onde hoje funciona a sede da OAB. O dono era primo do Joaquim e do Pedro Gama, nossos amigos e que faziam parte da nossa “patota”. Se não estou enganado, chamava-se Ricardo. O local era uma das lojas existentes no térreo do Edifício Breda. Era muito estreito e não tinha mesa. Os clientes eram atendidos no balcão. Lá se tomava um dos melhores caldinhos de feijão e do sururu, acompanhado de uma boa dose de cachaça ou de conhaque com limão. Era muito freqüentado por todos aqueles iam ao comércio e gostavam de tomar uma "lapada" com um bom caldinho. Nos sábados pela manhã, para abrir o apetite, antes da hora do almoço, o local não dava pra ninguém devido a grande procura. Todo mundo que gostava de uma caninha e um caldinho, estava lá. Um negócio interessante que o dono do bar inventou e, que chamava a atenção de todos que freqüentavam o bar, era o seguinte: Toda vez que pagávamos a conta e deixávamos uma "gorjeta" para os garçons, o dono falava bem alto: "caixinha"! E os garçons respondiam em voz alta e todos de uma só vez, "muito obrigada"! Muita gente que freqüentava o bar, já deixava um trocado para os garçons, só para ouvir deles o coro em voz alta agradecendo sua contribuição. Com essa brincadeira quem saía lucrando mesmo, eram eles os garçons, que no final do dia tinha um dinheirinho para o transporte ou o lanche da volta. Não sei por quanto tempo durou mas, sempre estávamos lá!

Nicolau Cavalcanti em 27/09/2012

2 comentários:





  1. Claudevan Melo Melo
    1 h · Editado ·
    Hoje abri a janela de um passado bem distante e me trouxe a recordação do edificio Breda em Maceió, ali nos seus baixios terréo havia o minúsculo "bar do caldinho" ponto de encontro de amantes do balcão. Era proximo ao ponto final do onibus Rio Largo-Maceió no hotel Lopes. Estava vindo da rodoviaria no bairro do Poço com uma passagem de onibus para Sp, a Viação era Rodoviaria Alagoana de Viação, lembro muito detalhado do veículo de carroceria Ciferal e motor FNM. Voltando ao assunto principal passei na porta do Breda pedi licença há alguns engravatados pois estava perto da faculdade de Direito e me despedi de Maceió entrando no boteco tomei uma cachaça Caranguejo e um caldinho de sururu, foi o que o dinheiro permitiu.Dias antes minha Vó Eudocia me pediu que visitasse o tumulo e rezasse um Pai-Nosso para o menino Petrucio de Maceió ( decadas por ela tinha-o como milagreiro,para que eu obtivesse sorte na vida) pena que não segui seu conselho e troquei-o pelo Breda. O ano era 1969. Parabenizo seu artigo Nicolau

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  2. peço que conheça minha pagina pelo face, sobre musicos e temas estritamente alagoano que recolhi durante 35 anos. https://www.facebook.com/pages/MEMORIA-MUSICAL-ALAGOANA/432482953502981

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