terça-feira, 20 de novembro de 2012

Nós da era analógica e eles da era digital! Quanta diferença!!!

Sinto muita saudade da minha maravilhosa infância! Lembranças que sobrevivem até hoje na minha não tão boa memória e a cada instante, seja observando uma criança brincando e até mesmo acompanhando o crescimento da minha netinha, isso me empolga! Não só pelo que hoje vejo, mas sim, pelo que realmente vi e vivi quando era criança. Me faz voltar no tempo e relembrar das inocentes brincadeiras, onde passávamos horas e horas brincando sem nos darmos conta nem nos preocuparmos de que tudo aquilo tinha, não digo uma data, mas sim, um período de tempo e que, passado esse tempo, só iríamos ter de nos contentar com as doces e magníficas lembranças. E que lembranças! Não sei se todas essas crianças e jovens de hoje passaram por essa inesquecível fase da vida. Acredito que não. Claro! Tiveram a sua infância mas, não como a nossa! Recheada de aventuras e de brincadeiras que, só nós, os mais antigos, tivemos o privilégio de viver e hoje só podermos recordar!
As crianças e os jovens de hoje, nasceram em berço esplendido! Já nasceram no mínimo, com um celular na mão. Os jogos já não são os mesmos de antigamente. São todos na sua maioria, jogados nas telinhas dessas modernas máquinas. O computador, o notebook, o tablet, o celular e muito outros equipamentos, fazem parte, não só da nossa vida, mas também do cotidiano de todas as crianças e jovens de hoje.
Esse tal mundo totalmente globalizado, digitalizado, cibernético, desumano que a cada dia subtrai das mentes dessas criaturas, o sentimento de viver juntos em família e transformam todas elas, em verdadeiros robôs que se deixam dominar por todas essas máquinas, que ao invés de ajudarem na formação intelectual e educacional, serve simplesmente apenas para corroer e acabar com essas mentes já totalmente sem os neurônios do bem. Mas do bem, no sentido de viver a vida dentro de um mundo real e fora desse mundo digital. Sabemos que isso é praticamente impossível. Acredito que essa situação, deveria ser feita de forma balanceada para que a moeda tenha realmente as suas duas faces.
Tiro pela minha querida netinha que, enquanto não tomou conhecimento dessas pequenas "armadilhas", que para a grande maioria das pessoas, tornam a vida mais fácil, curtia a vida numa boa brincando de boneca e de outras brincadeiras próprias da sua idade. Isso num pequeno intervalo da sua infância. Depois que começou a entender o que é celular, etc e tal, a coisa desandou. Hoje passa praticamente as horas vagas, com um iPad no colo, assistindo desenhos animados ou então jogando. O mais impressionante é o seu domínio sobre essas máquinas. Nós pais, avós e familiares, temos uma grande parcela de culpa pois, incentivamos e ficamos até boquiabertos com a sua performance no domínio e no manuseio dessas pequenas máquinas.
Até nós adultos, pela facilidade que temos para resolver coisas que antes só era possível resolver, indo ao local, hoje, com apenas um toque numa determinada tecla, resolvemos tudo. Estamos também, pouco a pouco, entrando na era digital.
E aí meus amigos! O que vai ser do nós velhos saudosistas, acostumados a caneta BIC, o lápis, das máquinas de datilografias Olivetti e da máquina de calcular, que no início dos anos 70 foi a grande "coqueluche" em termos de tecnologia. Ainda me lembro daquelas "bolachonas" da marca TEXAS... Na minha época, na Escola de Engenharia, começamos com a régua de cálculo. Os projetos arquitetônicos eram feitos numa prancheta, utilizando-se uma régua "T", esquadros, transferidor... Hoje temos aí o Auto Cad, e vários outros programas que faz tudo isso e muito mais coisas. Bota coisas nisso!
Aos trancos e barrancos, nós saudosistas, terminamos, mesmo que não queiramos, aceitar e entrar nesse mundo virtual pois, não podemos negar que hoje temos o mundo todo em nossas mãos. Aliás! Na telinha do nosso computador, notebook, iPad, celular... E tantos outros.

Nicolau Cavalcanti em 19/11/2012

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